domingo, 29 de julho de 2012

No voto NULO, o ANULADO é você!

Meu Irmão, Minha Irmã, Algumas pessoas se orgulham em dizer que votam nulo. Outras chegam até mesmo a pregá-lo como solução ... thumbnail 1 summary


Meu Irmão, Minha Irmã,

Algumas pessoas se orgulham em dizer que votam nulo. Outras chegam até mesmo a pregá-lo como solução para a atual situação política do país.

Que me desculpem estas pessoas, mas não creio que este seja o caminho. Como tenho dito sempre, abster-se da política por causa dos maus políticos é o mesmo que dar o controle de uma empresa a um mau funcionário por não mais suportá-lo, sendo você o dono.

Logo, o ideal é aprender a votar, fazendo um passo a passo básico antes de escolher o candidato: conhecer a história dele e da família; procurar saber a conduta dele por onde passou e nos cargos que porventura tenha ocupado; verificar se as informações fornecidas ao TSE condizem com a verdade (tem candidato, por exemplo, que declara certo bem com valor infinitamente inferior ao real, o que já é uma dica do que ele será lá na frente); fazer-lhe diretamente perguntas que eventualmente queira, por facebook, e-mail, twitter ou até pessoalmente, e por aí vai.

Votar nulo ou branco, a meu ver, é ainda um ato de covardia, pois você transfere para outro uma responsabilidade também sua. Como exigir ética dos políticos se nem mesmo o seu voto reflete uma atitude ética, uma vez que você joga para os outros a responsabilidade de decidir a vida do país? Pense que este voto direto do qual você hoje se abstém só foi reconquistado no Brasil há apenas 23 anos atrás, e com muito custo.
Acho graça quando ouço alguém dizer, ao saber de um escândalo na política, “ainda bem que eu não voto em ninguém”. Não vota, mas se esquece de que a sua atitude é, na verdade uma grande facilitadora da vitória dos maus políticos, uma vez que esta pessoa poderia usar o seu voto para eleger bons políticos. E dizer que não há bons políticos é, no mínimo, falta de conhecimento. Há poucos, mas há. Colocar todos os políticos na vala comum da má política é ser covarde com a pequena parcela que ainda resiste, apesar dos pesares. E você é levado a esta generalização justamente para que não mais tenha vontade de participar da Política, considerando-a uma coisa “suja” de todo.

Uma coisa eu te peço: não desacredite! É isso o que eles querem: o nosso descrédito, pois assim eles “tomam” tudo de uma vez, enquanto nós nos achamos espertos por não participarmos. Enquanto você se resigna, outros vendem seus votos e fazem da política brasileira esta coisa que está atualmente.

O voto nulo é uma anulação de si próprio, de sua capacidade de decisão, de seu papel ativo na vida política da nação, da qual tudo depende. Abster-se do voto é submeter-se à vontade dos demais, cujas intenções nem sempre se afinam à sua. O que muda uma nação não é o voto nulo, mas sim o voto consciente.

E o que falta para que estes sejam a maioria? O povo escolher melhor os seus candidatos. Dificilmente algum candidato probo em sua vida pregressa se corromperá depois. Caso se corrompa, nenhum mandato é eterno. Basta não reelegê-lo nas eleições posteriores. Para um político, pior do que ir para a cadeia é não ser reeleito. Pense nisso!

Fica uma dica: ao invés de votar nulo, não vote em candidatos nulos por não cumprirem o que prometeram, por votarem contra os interesses da população em assuntos relevantes, por desperdiçarem o dinheiro público, por não cumprirem como devem suas funções, por se envolverem em corrupção, por abuso do poder econômico em campanhas eleitorais, por declarações patrimoniais mentirosas ao TSE, e por aí vai.

Por fim, fica a dica: cuidado com determinadas “ondas”, pois você pode ser o primeiro a levar um “caixote”…

Fonte:washingtonreis.pro.br
Postagem mais recente Postagem mais antiga Página inicial

Nenhum comentário

Postar um comentário