Várias organizações
Adital
A
crise mundial, a defesa do Brasil e da paz
Em 2012, omundo entrou em momento de grave
perigo, que ameaça degenerar em guerras e destruições de grande escala. O
agravamento da crise do capitalismo em escala mundial coincide, não por acaso,
com iniciativas aventureiras de expansão imperialista no Oriente Médio, mas com
alastramento possível a outros continentes.
Das conflagrações daí
decorrentes podem resultar danos terríveis inclusive para o nosso país. Aqui,
entretanto, se abrem ao mesmo tempo oportunidades de aceleração do
desenvolvimento econômico e institucional. Estas reclamam, para se realizar, a
mobilização popular na defesa da democracia, dos interesses nacionais e da paz.
I
– Nas últimas décadas, especialmente após a
extinção da União Soviética, uma potente ofensiva de direita abriu caminho para
uma aparente vitória definitiva do sistema capitalista liderado pelo
imperialismo estadunidense, que se pretendeu globalizado. Essa ofensiva afetou
profundamente a intelectuais e ativistas dos antigos movimentos e partidos de
esquerda. Em grande medida, eles foram absorvidos por duas vertentes que, por
caminhos diversos, incorporavam as ideias de vitória capitalista. Não poucos
aderiram diretamente à ideologia neoliberal, que atribui ao mercado o poder
exclusivo de decidir sobre questões econômicas, sociais e políticas. Outros,
também numerosos, inclinaram-se à ideia de vitória do capital, mas o fizeram em
diversas construções ideológicas com retórica de esquerda, que aceitam e
difundem ideias básicas do neoliberalismo, tais como as do império global, da
prevalência inevitável do mercado, da falência do conceito de Estado e, por
consequência, do conceito de soberania nacional, do fim da luta política
organizada das massas de trabalhadores, da transformação destas em "multidão”,
etc.
Essa ofensiva
intensificou-se após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 nos
Estados Unidos. O governo deste país enveredou por uma política de ruptura
declarada e prepotente com o regime de respeito à soberania dos Estados e
passou a encabeçar um processo de volta às trevas nas relações entre povos e
países. Comandado pelo complexo industrial militar, depois de por seu próprio
povo sob tutela a ponto de privá-lo de direitos civis básicos – entre os quais
o direito ao habeas corpus –, adotou uma diretriz de projetar sua soberania
sobre o mundo inteiro e intervir em qualquer país onde, a seu critério, seus
interesses o reclamem. Proclamou para si o direito de ignorar fronteiras
nacionais e instituições internacionais a fim de empreender em qualquer rincão
do planeta ações militares de todo tipo, em grande escala, com invasões e
bombardeios, ou em pequena escala, com operações abertas ou encobertas de
assassinato em série de civis que os desagradem, ou de sequestrá-los e
submetê-los a trato de presas de guerra, sem quaisquer direitos legais.
A ofensiva expansionista
dos Estados Unidos e seus aliados, principalmente ex-potências colonialistas da
Europa, disfarçada sob bandeiras humanitárias, despertou natural indignação e
resistência no mundo e, em primeiro lugar, nos povos agredidos. A progressiva
inserção da China no papel de potência mundial, o ressurgimento da Rússia nessa
categoria, a afirmação da Alemanha como principal liderança europeia e a
emergência de novos atores, como Índia e Brasil, todos buscando o
estabelecimento de uma ordem mundial multipolar, também se contrapõem à
expressão da estratégia de poder sem limites dos Estados Unidos.
Sem perder a arrogância,
dispondo ainda de grandes reservas de expressão de poder e com um aumento de
agressividade similar ao que ocorre com predadores acuados, o governo de
Washington vem gradativamente decaindo para uma situação de dificuldade
econômica, política e militar, ao mesmo tempo em que cresce a consciência
mundial sobre o caráter de rapina do imperialismo estadunidense e sobre a
necessidade de resistir a ele.
II
– O repúdio à prepotência dos Estados
Unidos e a disposição de opor-se a ela,
manifestados com força crescente no mundo inteiro, evidenciaram mais uma vez a
importância do fator nacional na luta política. Os Estados nacionais, ao invés
de desaparecerem, regressaram com força maior à cena. A defesa do interesse
nacional diante da dominação ou da agressão externa, que é motor principal da
mobilização popular nos movimentos revolucionários desde a luta pela
independência nos próprios Estados Unidos, repontando sempre, sob diversas
formas, na Revolução Francesa, na Comuna de Paris, na Revolução Russa, na
Revolução Chinesa, na Revolução Cubana, volta a mostrar-se fator-chave para que
a cidadania se apresente como força transformadora, a fim de levar adiante
movimentos que no início apontam para objetivos patrióticos e parciais, mas
tendem a avançar para conquistas democráticas de maior alcance social.
Esse ressurgimento do
fator nacional no centro da ação política é realidade hoje por toda parte no
mundo. É, entretanto, na América do Sul que ele encontra sua manifestação mais
saliente e que mais de perto interessa aos brasileiros.
III
– A condição isolada e pouco relevante da
América do Sul no quadro dos grandes conflitos em que se envolveram os Estados Unidos, afinal,
deixou este país, que se empenhava em vultosas ações em outros continentes,
tolhido para intervir nessa região que ele tradicionalmente considerou seu
"quintal”. Num eco à assertiva clássica de que a revolução escolhe o elo mais
fraco da corrente para eclodir, isto parece ter contribuído para que os povos
sul-americanos percebessem a oportunidade de responder às humilhações e
infortúnios que durante mais de um século lhe impusera a política imperialista
de Washington.
Em 1998, elege-se na
Venezuela o presidente Hugo Chávez, com uma plataforma anti-imperialista e com
a intenção de cumprir o prometido. Em 2002, elege-se no Brasil o presidente
Lula, que alterou gradativamente a política econômica neoliberal dos governos
anteriores para beneficiar a aceleração do desenvolvimento econômico, e adotou
uma política de socorro às camadas mais pobres da população, fortalecendo com
isso o mercado interno; adotou também uma política externa de autonomia em
relação aos Estados Unidos, que permitiu rejeitar o ominoso projeto da ALCA,
livrar o Brasil da subordinação ao FMI, privilegiar a aproximação com a América
do Sul, com fortalecimento do Mercosul e da Unasul, assim como permitiu
expandir as relações do Brasil com países e povos da África, do Oriente Próximo
e da Ásia.
Em 2003, elege-se na
Argentina o presidente Néstor Kirchner, que enfrentou a banca internacional a
fim de livrar seu país de uma dívida externa abusiva e impagável, conseguindo
com isso condições para colocar a nação vizinha numa trilha de desenvolvimento
sustentado, que hoje prossegue sob a presidência de Cristina Fernandes de
Kirchner. As eleições de Evo Morales na Bolívia, Rafael Correia no Equador,
Fernando Lugo no Paraguai, José Mujica, no Uruguai, e Ollanta Humala no Peru,
deram maior firmeza à tendência de expansão na América do Sul de governos empenhados
em alcançar expressão soberana e desenvolvimento pleno, econômico, cultural e
social de suas nações.
Essa tendência não é
retilínea, nem imbatível. Em cada país, a ela se opõem fortes correntes
internas de direita alinhadas com os Estados Unidos, que atuam orquestradas em
escala internacional e dominam a mídia, os bancos, setores importantes do
empresariado local e agrupamentos militares. Com apoio financeiro, político e
militar dos Estados Unidos e de outros países imperialistas menores, assim como
de seus órgãos de espionagem e operações encobertas, de ONGs financiadas por
empresas e governos imperialistas, de sociedades secretas tipo Opus Dei etc.,
tais setores de direita empreendem em seus países e na região uma campanha sem
trégua através da maioria dos órgãos da grande mídia mercantil. Esta assume
caráter de partido político reacionário, cuja finalidade é impedir que se
elejam governantes comprometidos com os interesses nacionais e, quando não
consegue isto, tentar acuar e tornar refém o governante eleito para, se julgar
possível e oportuno, derrubá-lo. É o que se vê na Venezuela, na Bolívia, no
Brasil, na Argentina, no Equador, em toda parte. Os golpes de Estado em
Honduras e, mais recente, no Paraguai, são inequívocos sinais de alarme nesse
sentido.
IV
– Há nesse processo de ascensão nacional e democrática na América do
Sul uma singularidade que
lhe dá força de sustentação: ele se desenvolve com a rigorosa observância pelos
governos das normas do regime de democracia modelo estadunidense, que pressupõe
a mídia submetida aos bancos e outros grandes patrocinadores privados e as
eleições, sujeitas a campanhas publicitárias de alto custo, subvencionadas por
doações de empresas milionárias. A vitória e a permanência de governantes que
desagradam à direita, em condições tão adversas, tornou-se possível graças a
uma elevação da consciência política das massas populares. Estas aprenderam a
descolar-se do discurso das grandes redes midiáticas na hora de escolher
candidato e ajuizar governo. Com isso, definhou o poder de empossar e derrubar
governos que a mídia dos grandes negócios exibia em décadas passadas.
Criam-se, portanto,
condições novas que favorecem e exigem a recuperação das correntes
progressistas e sua intervenção na cena política. No plano internacional, a
luta contra a política de guerras sem fim do imperialismo estadunidense e seus
associados, que hoje preparam uma agressão de grande escala e consequências
imprevisíveis à Síria e ao Irã, é meta que a todos deve unir. Na América do
Sul, e no Brasil em particular, impõe-se a luta em defesa dos interesses
nacionais, em especial na resistência às tentativas de projeção dos interesses
imperialistas de Washington em relação ao petróleo do pré-sal e das Malvinas.
Essa projeção já tomou forma concreta com o estabelecimento de novas bases
militares estadunidenses na região e com o deslocamento para o Atlântico sul da
IV Frota da Marinha dos Estados Unidos. A luta pela preservação e o
aprofundamento do regime democrático, da soberania e da coesão dos Estados da
região é diretriz que favorecerá a mobilização de forças capaz de vencer as
fortes coalizões de direita e assegurar o avanço econômico, político e social
de nossos povos e nações.
V
– Não há receitas prontas nem caminhos traçados
para essa luta. As experiências vividas por outros povos, no passado ou no
presente, servem de lição e inspiração, mas não servem de modelo. A
originalidade e a variedade das soluções que a vida vai gerando nos países
sul-americanos são muito fecundas. Em comum, existe entre elas a circunstância
de que são encabeçadas por líderes não egressos das classes dominantes, que
souberam perceber e potencializar o desejo de mudança das massas populares e o
descrédito entre elas daqueles partidos e instituições que conduziam antes a vida
política. Essa origem em lideranças pessoais fortes é ao mesmo tempo positiva,
porque facilita a participação das grandes massas no processo político, e
negativa, porque põe esse processo na dependência das escolhas e limitações
pessoais do líder.
Mas a necessidade de
recorrer à mobilização popular –uma vez que as forças poderosas que o
hostilizam ao mesmo tempo manipulam as grandes empresas de comunicação, as
instituições políticas formais e facções militares– induz o líder a estimular a
gestação de novas formas de organização de massas do povo trabalhador para o
combate político e até para a resistência organizada. Chama a atenção, nesse
sentido, especialmente na Venezuela, na Bolívia e no Equador, a ascensão em
bairros proletários de associações de moradores que se articulam em torno de
conselhos comunitários e, ao mesmo tempo, defendem os interesses imediatos da
população local, têm presença ativa na resistência ao golpismo e pressionam em
favor do aprofundamento da democracia.
VI
– No Brasil,
os movimentos sociais organizados são ainda
débeis. O governo do presidente Lula refletiu essa debilidade. Manteve uma
política econômica em que ainda havia espaço para o neoliberalismo, mas adotou
medidas de favorecimento ao poder aquisitivo da população pobre e desenvolveu
uma política externa de autonomia em relação ao imperialismo estadunidense e
defesa da paz. A presidente Dilma mantém nas linhas gerais essa diretriz.
Por sua política de
favorecimento aos pobres e à soberania dos povos sul-americanos, o presidente
Lula foi alvo de uma incansável campanha hostil da mídia. Para defender-se, ele
se apoiou porém, quase exclusivamente, em sua popularidade pessoal. Isso o
deixou vulnerável a pressões e prejudicou suas possibilidades de avanço.
A presidente Dilma,
diante do agravamento da crise financeira internacional, avança na política
econômica, enfrentando a questão do freio dos altíssimos juros à expansão da
economia nacional, corrigindo na política de câmbio a valorização excessiva do
real e mantendo e ampliando as políticas de inclusão social. No plano externo,
embora com mudança de ênfase, persiste de modo geral a afirmação de política
não alinhada aos Estados Unidos. A mídia dos grandes negócios busca abrir um
cisma entre Dilma e Lula, para que se fragilize o campo popular.
É portanto urgente a
necessidade de expansão de uma consciência pública de defesa do desenvolvimento
soberano e democrático do país – na sua economia, na sua organização política e
social, na sua cultura. Quanto maior seja essa consciência, mais forte estará o
governo para resistir às agressões da direita e, ao mesmo tempo, maior será a
pressão dos movimentos de massa para que suas políticas sejam mais coerentes
com os interesses do país e da sociedade.
Um elenco de propostas
nesse sentido deve incluir:
1) a efetiva aceleração
do desenvolvimento econômico do país;
2) a subordinação dos sistemas bancário e cambial aos interesses desse desenvolvimento;
3) a posse dos recursos naturais do país e a recuperação das empresas e recursos públicos estratégicos dilapidados;
4) a efetivação de um programa de reforma agrária que penalize o latifúndio improdutivo e beneficie as propriedades produtivas de pequeno e médio porte;
5) a destinação de maiores verbas às políticas públicas de educação, o fortalecimento do ensino público e a melhor adequação dessas políticas aos interesses do desenvolvimento tecnológico e cultural do país;
6) o reforço aos orçamentos de entidades de saúde pública, a obrigação dos serviços privados de seguridade de ressarcirem gastos dos serviços públicos de saúde com atendimento a segurados dos serviços privados, o fomento à pesquisa de aplicação de novos procedimentos de saúde sanitária básica, preventiva e de tecnologia atual;
7) a mudança da política de repressão policial dirigida contra a população mais pobre, principalmente não branca, por uma política democrática de segurança pública, o fortalecimento da política de não discriminação de gênero;
8) o reforço do controle pelo poder público das concessões de meios de comunicação a grupos privados com vistas ao aprofundamento do regime democrático;
9) o reequipamento das Forças Armadas e a dotação a elas de recursos necessários à eficiente defesa do território nacional, assim como a adequação do conteúdo da formação nas escolas militares à defesa da democracia e dos interesses fundamentais do país;
10) a ampliação e a consolidação da política de unidade com a América do Sul – essencial para a preservação dos governos progressistas na região; e
11) a defesa de uma política externa de respeito à soberania dos Estados, de relações amistosas com todos os povos e de defesa da paz.
2) a subordinação dos sistemas bancário e cambial aos interesses desse desenvolvimento;
3) a posse dos recursos naturais do país e a recuperação das empresas e recursos públicos estratégicos dilapidados;
4) a efetivação de um programa de reforma agrária que penalize o latifúndio improdutivo e beneficie as propriedades produtivas de pequeno e médio porte;
5) a destinação de maiores verbas às políticas públicas de educação, o fortalecimento do ensino público e a melhor adequação dessas políticas aos interesses do desenvolvimento tecnológico e cultural do país;
6) o reforço aos orçamentos de entidades de saúde pública, a obrigação dos serviços privados de seguridade de ressarcirem gastos dos serviços públicos de saúde com atendimento a segurados dos serviços privados, o fomento à pesquisa de aplicação de novos procedimentos de saúde sanitária básica, preventiva e de tecnologia atual;
7) a mudança da política de repressão policial dirigida contra a população mais pobre, principalmente não branca, por uma política democrática de segurança pública, o fortalecimento da política de não discriminação de gênero;
8) o reforço do controle pelo poder público das concessões de meios de comunicação a grupos privados com vistas ao aprofundamento do regime democrático;
9) o reequipamento das Forças Armadas e a dotação a elas de recursos necessários à eficiente defesa do território nacional, assim como a adequação do conteúdo da formação nas escolas militares à defesa da democracia e dos interesses fundamentais do país;
10) a ampliação e a consolidação da política de unidade com a América do Sul – essencial para a preservação dos governos progressistas na região; e
11) a defesa de uma política externa de respeito à soberania dos Estados, de relações amistosas com todos os povos e de defesa da paz.
Muitas são as metas a
nos desafiarem, cujo alcance requer todo o engenho e toda a força que sejam
capazes de unir e mobilizar, com sentido estratégico e espírito transformador,
as correntes progressistas em nosso país, sem distinção dos partidos e
associações a que estejam filiadas. Povo e governo precisam mobilizar suas
reservas de sentimento cívico e patriótico, para que o Brasil possa aproveitar
a grande oportunidade que tem hoje de consolidar-se como nação soberana,
projetada no cenário mundial e consolidada em seu papel de lastro do processo
democrático de reconstrução nacional, pacífico e progressista, que se
desenvolve na América do Sul.
Assinam:
Alfredo Tranjan Filho,
físico, RJ; Ana Tereza Pereira, médica, RJ; Carlos Lessa, professor, RJ; César
Duarte, engenheiro, RJ; Dimas Macedo, professor, CE; Eny Moreira, advogada, RJ;
Epitácio Paes, sociólogo, RJ; Geraldo Sarno, cineasta, RJ; Gisálio Cerqueira
Filho, professor, RJ; Gizlene Neder, professora, RJ; Graça Medeiros, astróloga,
RJ; Gustavo Senechal de Goffredo, jurista, RJ; Jesus Chediak, teatrólogo, RJ;
Leandro Amaral Lopes, economista, BA; João Quartim de Moraes, professor, SP;
José Carlos de Assis, professor, PB; Luiz Alberto Moniz Bandeira, historiador,
RJ; Luiz Alfredo Salomão, economista, RJ; Luiz Carlos Bresser-Pereira,
economista, SP; Luiz Pinguelli Rosa, físico, RJ; Marcio Pochman, economista,
SP; Manuel Domingos Neto, sociólogo, CE;
Mauro Santayana, jornalista, MG; Monica Martins, socióloga, CE; Paulo
Metri, engenheiro, RJ; Pedro Amaral, escritor, DF; Pedro Celestino, engenheiro,
RJ; Reinaldo Guimarães, médico, RJ; Renato Guimarães, editor, RJ; Ricardo
Maranhão, engenheiro, RJ; Roberto Amaral, professor, CE; Roberto Saturnino
Braga, engenheiro, RJ; Samuel Pinheiro Guimarães, diplomata, DF; Sebastião
Soares, engenheiro, SP; Sergio Sérvulo da Cunha, jurista, SP; Susana de Castro,
professora, RJ; Theotonio dos Santos, economista, RJ;Ubirajara Brito, físico,
BA; Valton Miranda, psicanalista, CE; Willis Santiago Guerra, filho, professor,
SP; Yonne Orro, socióloga, MS.
****
Para manifestar apoio ao
manifesto, enviar mensagem para paesbrunet@yahoo.com.br, explicitando nome, profissão e estado da
Federação, endereço eletrônico e endereço residencial.
[Fonte: revista
Mirante].
Nenhum comentário
Postar um comentário